dc.contributor.author | Sinzato, Fabiula Schiavetti | |
dc.coverage.spatial | Ribeirão Preto | pt_BR |
dc.date.accessioned | 2025-02-17T11:52:10Z | |
dc.date.available | 2025-02-17T11:52:10Z | |
dc.date.issued | 2023 | pt_BR |
dc.identifier.uri | http://repositorio.unaerp.br//handle/12345/524 | |
dc.description | The study addressed the obstetric violence topic in the context of childbirth assistance in Brazil, focusing on the perception of women who have gone through the childbirth process. It highlighted the evolution of care practices throughout history, observing how this ancestral practice has developed and adapted to social changes, considering the significance of women in childbirth assistance over time and how obstetric violence has emerged as a contemporary issue in childbirth assistance in Brazil and worldwide. The study's objectives were outlined with an emphasis on understanding women's perceptions of obstetric violence and distinguishing between necessary interventions and violations of rights. This is a descriptive study with a qualitative approach, involving two stages: a literature review to support the research and data collection from postpartum women who used public health services and had low to moderate-risk pregnancies, conducted at the Cidinha Bonini Maternity of Electro Bonini Hospital in Ribeirão Preto, São Paulo. A questionnaire previously validated by an evaluating committee was utilized for data collection. The results indicated a lack of adequate information during prenatal care, with many women unaware of important aspects related to childbirth; a significant number reported experiencing obstetric violence, although some did not recognize these experiences as such. The lack of familiarity with the term "obstetric violence" underscored the need for greater awareness of the issue; there was a discrepancy between women's preferences regarding the mode of childbirth and the type of childbirth actually performed, with a prevalence of undesired cesarean sections. Furthermore, most women who claimed to have experienced obstetric violence were unaware of the term to describe their experiences, highlighting the importance of awareness. In conclusion, obstetric violence was identified as a problem that can create serious consequences for women, affecting their childbirth experience and their bond with the newborn. The lack of adequate information was highlighted as a factor contributing to the perpetuation of this problem. The importance of humanizing childbirth, empowering women and training healthcare teams to identify and prevent obstetric violence was emphasized. Additionally, the need for technological resources to reinforce information as an effective way to combat obstetric violence and promote respectful and safe childbirths was highlighted. | pt_BR |
dc.description.abstract | O estudo abordou o tema violência obstétrica no contexto da assistência ao parto no Brasil, focando a percepção das mulheres que passaram pelo processo de parto. Houve destaque para a evolução da prática de cuidado ao longo da história, observando como essa prática ancestral se desenvolveu e se adaptou às mudanças sociais, considerando a relevância das mulheres na assistência ao parto ao longo dos tempos e como a violência obstétrica revelou-se um problema contemporâneo na assistência ao parto no Brasil e no mundo. Os objetivos do estudo foram delineados com ênfase na compreensão da percepção das mulheres sobre a violência obstétrica e na distinção entre intervenções necessárias e violações de direitos. Trata-se de um estudo descritivo de abordagem qualitativa, envolvendo duas etapas: uma revisão da literatura para embasar a pesquisa e a coleta de dados junto às puérperas que utilizaram os serviços de saúde pública e que tiveram gestações de baixo e médio risco, realizado na Maternidade Cidinha Bonini do Hospital Electro Bonini, em Ribeirão Preto, São Paulo. Para a coleta de dados foi utilizado um questionário previamente validado por uma banca avaliadora. Os resultados indicaram a falta de informações adequadas durante o pré-natal, com muitas mulheres desconhecendo aspectos importantes relacionados ao parto; número significativo relatou ter sofrido violência obstétrica, embora algumas não reconhecessem essas experiências como tal. A falta de familiaridade com o termo "violência obstétrica" destacou a necessidade de maior conscientização sobre o tema; houve discrepância entre as preferências das mulheres em relação à via de parto e o tipo de parto efetivamente realizado, com uma prevalência de cesarianas não desejadas. Além disso, a maioria das mulheres que afirmaram ter sofrido violência obstétrica desconhecia o termo para descrever suas experiências, ressaltando a importância da conscientização. Conclui-se que a violência obstétrica foi identificada como um problema que pode ter sérias consequências para as mulheres, afetando sua experiência de parto e o vínculo com o recém-nascido. A falta de informação adequada foi destacada como um fator que contribui para a perpetuação desse problema. Foram enfatizadas a importância da humanização do parto, do empoderamento das mulheres e da capacitação das equipes de saúde para identificar e prevenir a violência obstétrica. Ademais, destacou-se a necessidade de recursos tecnológicos que reforcem a informação como uma forma eficaz de combater a violência obstétrica e promover partos respeitosos e seguros. | pt_BR |
dc.format.extent | 146 f. | pt_BR |
dc.language.iso | pt_BR | pt_BR |
dc.subject | Parto humanizado | pt_BR |
dc.subject | Parto (Obstetrícia) - História - Brasil | pt_BR |
dc.title | Violência obstétrica na percepção das puérperas usuárias do serviço de saúde | pt_BR |
dc.type | Dissertação | pt_BR |
dc.contributor.advisor | Silva, Silvia Sidnéia da | |
dc.contributor.coadvisor | Carmo, Lilian Sheila de Melo Pereira do | |