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dc.contributor.authorSimões, Matheus Marques
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-08-27T13:32:53Z
dc.date.available2021-08-27T13:32:53Z
dc.date.issued2021pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/381
dc.description.abstractTécnicas de redução do volume de lodo das Estações de Tratamento de Água (ETA), tanto naturais quanto mecanizadas, estão sendo desenvolvidas e aperfeiçoadas no Brasil e em diversos países. A eficiência das técnicas tem sido mostradas e comprovadas em muitos estudos no meio acadêmico, todavia, o custo com a demanda energética e com o capital investido para aquisição de um ou mais equipamentos mecânicos e ou para aquisição e construção do local da instalação de um sistema tratamento, provoca no setor do saneamento a necessidade do desenvolvimento de estudos que possam minimizar investimentos, custos operacionais e também, devido a tudo isso, instiga a busca de novos rumos para solucionar o problema do lodo gerado. Nesse sentido, o presente estudo tem o objetivo de determinar e avaliar parâmetros para a secagem natural de lodo de ETA por energia solar em uma estufa de escala piloto instalada em uma Estação de Tratamento de Água - ETA situada no município de Jahu-SP. O experimento de secagem foi conduzido com condições de secagem diferentes das já estudadas anteriormente na mesma unidade de tratamento por (Frata, 2019), para tanto, foi realizado na estufa existente modificações na sua estrutura, incluindo o fechamento das suas laterais visando aumentar a temperatura interna. O lodo gerado pela ETA e desaguado em uma centrífuga foi disposto em três leitos geometricamente quadrados construídos de tijolos com iguais alturas de 70 cm. Foram pré-estipuladas para a disposição do material de estudo, alturas de camadas de lodo iguais a 60 cm, 30 cm e 15 cm. Foram avaliados as concentrações de sólidos na massa do lodo durante o período do experimento, até que fosse observado que a taxa de secagem do lodo não tivesse mais variações. As condições climáticas em que se determinou os valores das taxas de secagem, foram respectivamente para valores de Temperatura média e Umidade média do ar interno a estufa de 29,54°C e 63,99% e, para valores de Temperatura média e Umidade média do ar externo a estufa de 27,23°C e 67,39%. A concentração de sólidos totais obtida no experimento para 76 dias de secagem natural em estufa, foi de 87,20%, 74,40% e 50,30% respectivamente para as camadas de 15 cm, 30 cm e 60 cm. Foi possível constatar que a altura de camada de lodo referente a 15 cm foi a mais eficiente, sendo possível atingir uma concentração de sólidos totais presentes no lodo de 84,30% em aproximadamente 40 dias de exposição a secagem, já a partir desse período de tempo, não foi observado variação relevante de umidade presente no lodo. Assim, verifica-se que o tempo de secagem considerado adequado nas condições estudadas e para uma altura de camada de lodo igual a 15 cm, foi de aproximados 40 dias. Portanto, conclui-se que em função do tempo de secagem o melhor resultado foi alcançado pela camada de 15 cm, uma vez que, foi possível verificar além de uma maior concentração de sólidos totais ao final do experimento, mas também um valor maior no parâmetro taxa de secagem, o que significou uma maior velocidade de secagem ocasionando para a camada de 15 cm um tempo necessário menor para tratar o lodo quando comparado às outras alturas. A altura da camada de lodo que representou a menor área necessária para secagem foi de 40 cm, ou seja, embora os experimentos mostraram que a camada de 15 cm apresentava melhores taxas de secagem (menor tempo de secagem), ao utilizar esta altura de camada requer maiores áreas, bem como maiores estruturas de estufas. Assim, a altura que representou o melhor custo-benefício em relação a área necessária, foi o valor de 40 cm. Comparando os resultados obtidos com aqueles adquiridos por Frata (2019), foi possível verificar que o fechamento das laterais não contribuiu de forma significativa na eficiência de secagem, tornando o sistema menos eficiente, pois embora a temperatura interna tenha aumentado, não foi previsto dispositivo para recirculação do ar interno, fato este que prejudicou a eficiência do processo.pt_BR
dc.format.extent143 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectresíduos sólidospt_BR
dc.subjectsaneamentopt_BR
dc.subjectequipamento de secagempt_BR
dc.titleObtenção de parâmetros para dimensionamento do sistema de secagem natural do lodo de ETA em estufa pilotopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorNovaes, Luciano Farias de


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