dc.description.abstract | O objetivo neste estudo foi avaliar a resistência de união do pino de fibra de vidro à dentina intrarradicular previamente tratada com agentes biomodificadores e inibidor de metaloproteinases e de diferentes cimentos resinosos através de teste de pull-out. Cem incisivos bovinos foram selecionados, tratados endodonticamente e divididos, aleatoriamente, em 10 grupos (n=10) de acordo com o tratamento da dentina (água destilada, hesperidina 5%, ascorbato de sódio 10%, proantocianidina 6,5% ou
clorexidina 2%) e cimento resinoso utilizado (convencional ou autoadesivo). Vinte e quatro horas após a cimentação, os espécimes foram preparados para o teste de pull out para verificação da resistência de união em máquina universal de ensaios com
velocidade de 1,5 mm/min. Os dados do teste de pull-out (N) foram submetidos à Análise de Variância a dois critérios e teste de Tukey (α = 0,05). Observou-se interação significativa entre os fatores em estudo (p < 0,001). Quando o cimento resinoso
autoadesivo foi empregado, observou-se a maior resistência de união para os espécimes tratados com água destilada. Independentemente da solução empregada, o tratamento da dentina com as soluções experimentais reduziu a resistência de união quando foi utilizado o cimento resinoso autoadesivo. Nos grupos que tiveram os retentores cimentados com agente resinoso convencional, observou-se que o tratamento da dentina com agentes biomodificadores e inibidores de metaloproteinases favoreceu a resistência de união, independentemente da solução empregada. Pode-se concluir que
o efeito do tratamento da dentina com agentes biomodificadores e inibidores de metaloproteinases é cimento-dependente e que a resistência de união pode ser favorecida ou prejudicada em função da utilização de cimento convencional ou autoadesivo. | pt_BR |