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dc.contributor.authorIsmail, Isadora Alves Lovo
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-06-17T18:11:24Z
dc.date.available2021-06-17T18:11:24Z
dc.date.issued2020pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/364
dc.description.abstractO tratamento de água para abastecimento público ocasiona a geração de resíduos, destacandose o proveniente da lavagem de filtros (Água de Lavagem de Filtros – ALF). Por compreenderem um grande volume, muitas Estações de Tratamento de Água (ETAs) lançam esses resíduos em corpos d’água próximos, encaminham para Estações de Tratamento de Efluentes (ETEs) ou recirculam para o início do processo, sem tratamento adequado, podendo comprometer o bom funcionamento da estação. Por outro lado, é crescente o interesse e implantação dessa prática, uma vez que proporciona economia de energia elétrica e de água. Para que isso seja possível, é necessário tratamentos adequados para a ALF, bem como a regulamentação para sua recirculação. O presente trabalho estudou duas ETAs convencionais (ciclo completo) com ênfase na ALF e seu tratamento por meio da clarificação com a adição de polímeros catiônicos, em diferentes dosagens e velocidades de sedimentação distintas, tendo como objetivo a elaboração de um Plano de Segurança da Água de Lavagem de Filtros para cada ETA, baseado em todo sistema de abastecimento. Foram coletadas amostras de água bruta, coagulada, decantada, tratada e de lavagem de filtros, em duas épocas do ano (período chuvoso e de estiagem) em cada ETA. O tratamento da ALF com adição de polímero catiônico foi satisfatório em ambas as ETAs, tanto para o período chuvoso como para o período de estiagem, com remoção entre 97,5 a 99,8% da turbidez, atingindo valores abaixo do valor da água bruta, assim como remoção de até 100% de Escherichia coli e metais (ferro e manganês). Em contrapartida, o uso de polímeros ocasionou um aumento do carbono orgânico total (COT) na água clarificada. Com os resultados obtidos, fica evidente a necessidade de implantação e implementação de um Plano de Segurança da Água (PSA) do sistema de abastecimento como um todo, englobando os resíduos das ETAs, como a água de lavagem de filtros, abrangendo sua caracterização, tratamento adequado e destino final. Ressalta-se que a prática da recirculação da ALF, mesmo após tratamento adequado, reinsere no sistema determinados microrganismos, como Giardia e Cryptosporidium, sólidos, metais, dentre outros parâmetros, ocasionando efeito cumulativo no processo. Sendo assim, os resultados obtidos na caracterização físico-química e microbiológica, bem como nos ensaios de clarificação com a ALF, evidenciaram a necessidade de tratamento adequado e implantação de regulamentação específica, devendo ser contemplada nos Planos de Segurança da Água das Estações de Tratamento de Água. Após análises dos dados das duas ETAs, concluiu-se que, independente da qualidade da água bruta, a recirculação não pode ser realizada sem o tratamento adequado devido ao elevado grau de patogenicidade e presença de sólidos e metais e a elaboração e implementação de um Plano de Segurança da Água de Lavagem de Filtros é fundamental.pt_BR
dc.format.extent170 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectÁgua - Conservaçãopt_BR
dc.subjectÁgua - Estações de tratamentopt_BR
dc.titlePlano de segurança da água de lavagem de filtros de estações de tratamento de água de ciclo completopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorPires, Eduardo Cleto


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