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dc.contributor.authorAndrade, Lucília Lemos de
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-04-05T13:49:13Z
dc.date.available2021-04-05T13:49:13Z
dc.date.issued2016pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/280
dc.description.abstractNas últimas décadas a região de Divinópolis/MG tem se tornado um importante pólo têxtil. Com um crescimento acelerado tanto por parte das indústrias de confecção do vestuário como principalmente pelas indústrias de estamparias têxteis. Atualmente, a expansão da produção industrial tem como consequencia direta à geração de grande volume de resíduos, o que evidencia a preocupação com a degradação do meio ambiente tanto pela geração quanto pelo descarte inadequado desses resíduos. Neste contexto, o presente trabalho buscou identificar e quantificar os resíduos sólidos gerados nas etapas do processo produtivo dos setores do corte e da serigrafia em uma indústria de estamparia têxtil a quadro manual na cidade de Divinópolis/MG. Após a caracterização da indústria e dos setores envolvidos no processo produtivo, pode-se identificar e quantificar as matérias primas utilizadas para desenvolvimento das peças a serem produzidas no período de janeiro a junho de 2015. Desta forma foi possível identificar e quantificar os resíduos sólidos gerados, como também identificar o armazenamento e a disposição final. Os resultados mostram que os principais resíduos gerados nos setores pesquisados foram a malha 100% algodão abstergida e impregnada com tinta, sobras de tinta a base de água e o lodo da Estação de Tratamento de Efluentes Líquidos (ETE). Para a produção das camisas silkadas no período de janeiro a junho de 2015, verificou-se que a maior quantidade de matéria prima utilizada no setor do corte foi à malha 100% algodão (ao preço médio de R$ 22,90 kg), sendo investido em média na malha 100% algodão o valor de R$ 222.771,20/mês, onde 24% (R$ 53.465,00) desse valor são considerados resíduos de malha. Já no setor da serigrafia a maior quantidade de matéria prima utilizada foi à tinta a base de água (ao preço médio de R$ 1,60 kg). O investimento em média é de R$ 17.024,00/mês, onde 20% (R$3.404,80) desse valor são considerados resíduos de tinta. Já os resíduos de malha impregnados com tinta representam 12% do volume de resíduo de malha 100% algodão. Quanto aos resíduos do lodo da ETE, o gasto mensal com tratamento dos efluentes líquidos gira em torno de R$558,80. Já valor investido em disposição final para estes dois últimos tipos de resíduo varia de acordo com a quantidade de toneladas a ser enviada para o aterro industrial licenciado. A empresa é legalmente licenciada e atende as NBR 11.174/90 e NBR 10.004/04, armazenamento e disposição final adequada. Porém, com a dificuldade atual de se encontrar soluções que resultem na não geração de resíduos sólidos, percebe-se a necessidade da máxima redução da sua quantidade ainda na fonte geradora conforme previsto pela Lei 12.305/10 (Política Nacional dos Resíduos Sólidos) e regulamentada pelo decreto 7.404 de 23 de dezembro de 2010. E ainda, quando esta redução não puder ser obtida, os resíduos deverão ser reutilizados ou mesmo reciclados, de forma que a disposição final seja a mínima possível e feita de forma ambientalmente correta, compatibilizando um potencial de ganhos para a empresa tanto no aspecto econômico quanto na questão ambiental em sentido amplo.pt_BR
dc.format.extent131 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectResíduos sólidospt_BR
dc.subjectTecnologia ambientalpt_BR
dc.titleIdentificação e quantificação dos resíduos sólidos gerados nos setores do corte e da serigrafia de uma indústria de estamparia têxtil na cidade de Divinópolis – MGpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorOliveira, Luciana Rezende Alves de


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