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dc.contributor.authorSantos, Alessandra Regina dospt_BR
dc.date.accessioned2021-02-14T00:24:50Z
dc.date.available2021-02-14T00:24:50Z
dc.date.issued2019pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/193
dc.description.abstractA Qualidade do Ar Interior (QAI) é uma nova área de estudo que está sendo pesquisada por profissionais de diferentes formações, destacando assim, a multidisciplinaridade do assunto. Academias de ginástica representam um ambiente para a prática do exercício físico, e os indivíduos que praticam exercício físico em academias de ginásticas estão sujeitos a inalar poluentes devido ao fato de maiores taxas de consumo de ar durante o exercício físico, e por muitas vezes inalar pela boca durante grande parte do treinamento. Nesse contexto, este estudo teve o objetivo de avaliar a QAI em academias de ginásticas que utilizam climatizadores evaporativos e sistema de ar condicionado tipo split, de janela ou parede em seus parâmetros físicos, químicos e microbiológicos. O objeto de estudo foi constituído por quatro academias de ginástica de um município do interior do Estado de São Paulo, Brasil. Foram analisados dois ambientes de cada academia: sala de spinning e de musculação em três estações do ano, verão, outono e inverno. Na primeira e segunda campanha (verão e inverno) durante três e dois dias respectivamente, foram avaliados parâmetros físicos e químicos (temperatura, umidade relativa, velocidade do ar, concentração de dióxido de carbono - CO2); concentração de bioaerosol. Na terceira campanha (outono) foram avaliados os Compostos Orgânicos Voláteis Totais (COVT), formaldeído (CH2O), Material Particulado (MP 1,0, MP 2,5, MP 10), somente em duas academias, na sala de musculação, sendo uma com sistema de ar condicionado e outra com sistema de climatizador evaporativo. Nas academias com ar condicionado, verificou-se que o poluente CO2 ultrapassa o limite permitido pela legislação brasileira (1000 ppm) nos dois ambientes, tendo a maior concentração na sala de spinning da academia A ( = 3081 ± 1236 ppm). Na academia A, também foram identificados valores excedentes aos limites de COVT ( = 1,008 ± 0,302 a 1,822 ± 0,511 mg/m3 ) e CH2O ( = 0,227 ± 0,063 a 0,386 ± 0,094 mg/m3 ). Quanto aos parâmetros físicos, o destaque foi para as academias com climatizadores, pois não atenderam o valor máximo recomendável nas condições internas para verão e inverno de umidade relativa e velocidade do ar. O presente estudo não detectou problemas em relação ao material particulado em suspensão. Para os parâmetros microbiológicos, os resultados mostram que não há desconformidade quanto à contaminação biológica dos ambientes pesquisados das quatro academias nas duas estações do ano (verão e inverno). Todavia, revelam a presença de fungos contaminantes no ar das quatro academias analisadas. Assim, foi realizada a identificação dos principais gêneros de fungos presentes no ar e percebeu-se a incidência de alguns gêneros nas duas estações do ano (verão e inverno), como Aspergillus sp, Penicillium sp e Rhizopus sp. Os resultados indicam que as academias que utilizam climatizadores evaporativos, devido a 100% de renovação do ar, não apresentaram em nenhuma coleta valores excedidos dos parâmetros químicos, material particulado e parâmetros microbiológicos. As que utilizam o sistema de ar condicionado apresentam poluentes acima do recomendado. Portanto, para ter QAI, em academias com ar condicionado, é necessário implementar a troca de ar do ambiente, através de uma vazão mínima de ar exterior para ventilação, com média de 40,8 ± 1 e 34,5 ± 1,7 m3 /hora/pessoa na sala de spinning e sala de musculação, respectivamente. Já, as academias com climatizadores evaporativos, necessitam controlar valores de umidade relativa e velocidade do ar.
dc.relation.ispartofDoutorado em Tecnologia Ambientalpt_BR
dc.titleQualidade do ar interior em academias de ginásticas: parâmetros físicos, químicos e microbiológicospt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisorMartinez, Maristela Silvapt_BR
dc.identifier.codacervo149644pt_BR
dc.identifier.filename000007f1.pdfpt_BR
dc.identifier.linkpergamumhttp://pergamum.unaerp.br:8080/pergamumweb/vinculos/000007/000007f1.pdfpt_BR


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