Exercício físico na terceira idade e a melhoria da capacidade funcional: subsídios para o envelhecimento saudável
Resumo
O Brasil está envelhecendo. Essa é a grande conquista do século XX e o grande desafio do século XXI. A humanidade já vive atualmente o dobro do tempo vivido pelos seus ancestrais, e a ciência médica prevê que a espécie humana possa viver ainda mais, atingindo cem e até mesmo, os cento e vinte anos. Trata-se de um estudo que investiga o exercício físico como preservação da capacidade funcional frente ao processo de envelhecimento e as especificidades da atenção à saúde do idoso. Trata-se de um estudo de caráter não-probabilístico, de amostragem intencional, com abordagem quantitativa que teve como objetivo geral, levantar as condições de vida de 53 idosos praticantes de exercícios físico do Grupo Renascer da Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP. O instrumento utilizado para coleta de dados foi o Índice de Barthel. Este instrumento avalia o grau de independência/dependência do sujeito para a realização de dez atividades básicas de vida diária como comer, higiene pessoal, uso de sanitários, tomar banho, vestir e despir, controle de esfíncteres, deambular, subir e descer escadas. Comparando-se os graus de dependência/independência identificados a partir da aplicação do índice de Barthel, em idosos participantes do Grupo Renascer, verificou-se que todos os homens avaliados são independentes e 9,52% mulheres, parcialmente dependentes; dados que nos permite inferir que o grau de independência – da maioria da amostra – além do baixo percentual de dependência leve, em algumas mulheres, podem ser resultados da prática das atividades que são ofertadas no Grupo