| dc.description.abstract | O objetivo neste estudo foi avaliar a influência do alargamento cervical e do uso do ultrassom no preparo biomecânico (PBM) realizado com sistema reciprocante por meio de microtomografia computadorizada. Quarenta molares inferiores tiveram suas coroas removidas 3 mm acima da junção amelocementária. As raízes foram previamente escaneadas por microCT e distribuídas aleatoriamente em dois grupos de acordo com protocolo do PBM (n=40): GS- sem alargamento cervical (R25) e GC- alargamento
cervical (SX+R25). As raízes foram divididas novamente em dois subgrupos, de acordo com o protocolo de irrigação (n=20): subgrupo IC- Irrigação convencional e subgrupo IUP- Irrigação ultrassônica passiva. A irrigação durante o PBM foi realizada com 6 mL NaOCl 2,5% e 5 mL de EDTA 17% por 5 min. As raízes foram novamente escaneadas, reconstruídas, sobrepostas e a área, perímetro e transporte do canal radicular foi aferido a 1, 5 e 10 mm do forame. Os dados obtidos foram comparados por ANOVA a 3 fatores e o teste de Tukey com nível de significância de 5%. Para área evidenciou que IUP (0,36±0,06) propiciou maior aumento quando comparada a irrigação convencional (0,26±0,09). Alargamento cervical/ 10 mm (0,66±0,48) obteve maior aumento quando comparado as demais interações. Para o perímetro evidenciou que o alargamento cervical/ 10 mm (1,99±1,06) promoveu os maiores valores médios. Para o transporte, evidenciou que os maiores valores foram obtidos para o alargamento cervical (0,13±0,04) e para IUP (0,11±0,09). Na análise qualitativa, em GSIC e GSIUP observou-se áreas de desvio do canal, diferentemente de GSIUP e GIC. Concluiu-se que o alargamento cervical promoveu aumento da área, perímetro e transporte do canal radicular após o PBM e que o uso da IUP acarretou em aumento da área, transporte em todas as distâncias foraminais. | pt_BR |
