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dc.contributor.authorRossete, Erica Aparecida Gelfuso
dc.coverage.spatialUniversidade de Ribeirão Preto - UNAERPpt_BR
dc.date.accessioned2021-04-05T17:26:50Z
dc.date.available2021-04-05T17:26:50Z
dc.date.issued2015pt_BR
dc.identifier.urihttp://repositorio.unaerp.br//handle/12345/283
dc.description.abstractCerca de 40% dos pacientes com diagnóstico médico de epilepsia são acometidos pela Epilepsia do Lobo Temporal (ELT), sendo este tipo de epilepsia aquele correspondente ao maior índice de ineficácia do tratamento convencional. Além disso, muitos fármacos utilizados para este tratamento promovem efeitos colaterais severos, ocasionando ao paciente impossibilidade total ou parcial para as atividades de trabalho ou aquelas sociais comuns. A planta Erythrina mulungu Mart. ex Benth. (Leguminosae-Papilionaceae) utilizada pela população na forma de chá e em preparações fitoterápicas industriais possui propriedades sedativas, hipnóticas, analgésicas, anticonvulsivantes e ansiolíticas. A atividade anticonvulsivante tem sido foco de pesquisas de nosso grupo através de modelos animais de estado patológico agudo, constatando serem os alcaloides (+)-eritravina, (+)-11α-hidroxieritravina e erisotrina os responsáveis pelos efeitos observados. Entretanto e até o momento, nenhum estudo tem sido apresentado de modo a investigar os efeitos dos alcaloides identificados, com atividade anticonvulsivante comprovada, em modelos crônicos de indução de crises convulsivas. Isto é importante de modo a determinar de maneira mais clara a ação anticonvulsivante/neuroprotetora destes compostos, e ainda tal, promover um melhor entendimento do processo de epileptogênese e propagação/recorrência das crises epilépticas. Para tanto, ratos Wistar (200-220g) foram induzidos ao status epilepticus (SE) pelo uso de pilocarpina, que reproduz em muito a ELT crônica observada em pacientes humanos. Posteriormente, estes animais foram tratados por quatro dias consecutivos e as incidências de crises recorrentes, a latência para as crises e o número de mortes de animais monitoradas para avaliar o desempenho anticonvulsivante de diferentes doses dos alcaloides por um período de 15 dias, em comparação com grupos controles positivos e negativos. Ao final deste período, realizou-se análise histológica da região hipocampal dos animais através do método do Cresil-Violeta (Método de Nissl) para observação da atividade neuroprotetora em nível da viabilidade das células neuronais, sobretudo nas áreas hipocampais CA1, CA3 e Giro Denteado. Nossos resultados revelaram que os tratamentos com os alcaloides apresentaram atividade anticonvulsivante equiparada aos tratamentos com os grupos controles positivos, constituídos de anticonvulsivantes clássicos usados no tratamento da ELT (Diazepam, Carbamazepina, Quetamina e Fenitoína). Houve aumento da latência para o surgimento da primeira crise em animais tratados com os alcaloides e também o índice de mortalidade de animais do grupo controle negativo foi maior comparativamente aos grupos controles positivos e aqueles tratados com os alcaloides eritrínicos. Quando comparadas as estimativas de morte de células piramidais do hipocampo, os dados indicaram que todos os tratamentos com os diferentes alcaloides, tão bem como com os anticonvulsivantes comuns, exerceram um efeito neuroprotetor significativo em relação ao grupo controle negativo, no que se entende menor morte neuronal como neuroproteção. Finalmente, estes dados demonstram os efeitos anticonvulsivante e neuroprotetor dos alcaloides eritrínicos em escala crônica, corroborando resultados anteriores em escala aguda, revalidando assim o potencial biotecnológico dos referidos compostos em teste.pt_BR
dc.format.extent58 f.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.subjectBiotecnologiapt_BR
dc.subjectPlantas medicinaispt_BR
dc.titleAnálise da atividade anticonvulsivante e neuroprotetora de alcaloides eritrínicos da planta Erythrina mulungu Mart. ex Benth em ratos submetidos ao modelo de epileptogênese induzida pela pilocarpinapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisorBeleboni, René de Oliveira


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